A Terapêutica da Liturgia

curando-se na comunidade

Natanael Pedro Castoldi
13 min readApr 9, 2021
The First Thanksgiving at Plymouth, Jennie Augusta Brownscombe

Em meio ao caos político e social da Armênia do século XX, um aldeão exclamou, entristecido: “Irão se passar cem anos antes que eu possa falar novamente com meu vizinho”. A eclosão de conflitos e distúrbios generalizados dentro de sociedades gera, segundo Peter Levine (1999), médico e psicólogo estadunidense, um tipo de trauma coletivo. Um trauma coletivo se alicerça numa eletrificação dos inflamados ânimos do grosso das pessoas que vivenciaram eventos terríveis ou desumanizadores em suas comunidades. Disso se pode compreender como catástrofes naturais e guerras podem se tornar mitos fundadores de povos e nações, incrustado o trauma na psicologia e na índole dos povos — por um determinado período, a totalidade de uma nação se engajou numa empresa comum, seja em resposta e para sanar o desastre climático e geológico, seja para nutrir uma campanha beligerante, demarcada por batalhas vencidas e perdidas. Quando, contudo, o caos se alastra desde dentro, em conflito civil entre grupos diversos que habitam as mesmas terras, essa qualidade fundante se esvai. Nesses casos, o trauma social não produz unidade interna contra uma ameaça externa ou natural, mas dissolve as comunidades: famílias se dividem, filhos denunciam pais, vizinhos se enfrentam. Sobra o império da desconfiança, do ressentimento e da ansiedade. A configuração de nossa sociedade atual, cada vez mais individualista e ideológica, tem favorecido novas formas de eclosão de violências internas, que estão dilapidando estruturas familiares, distanciando amigos, destruindo pontes entre a vizinhança, rompendo laços dentro das igrejas e entre elas, levando desordem agressiva para o interior das escolas e dos campus universitários… num alastramento incontrolável de polarizações politicamente motivadas. O que pode estar por detrás disso?

Conforme explica Levine, o trauma, enquanto uma reação natural do organismo à ameaça, funciona com o desencadeamento de um turbilhão de energia hormonal, nervosa e muscular pelo corpo — é como se um tornado fosse gerado dentro dele. É por conta disso que a presa não sente dor quando capturada pelo predador. Essa tempestade elétrica que fervilha por todo o organismo promove uma espécie de paralisia ou desligamento dos sentidos. Passada a ocasião da caçada e no caso de o antílope sobreviver, este, pela natureza monolítica de sua identidade de presa, seguirá sem desvio algum o rumo de seus instintos e se restabelecerá com perfeição, emergindo do abismo traumático sem resíduos energéticos.

Os animais possuem uma vantagem biológica por sobre o ente humano: eles sabem exatamente o que são e não entram em quaisquer impasses sobre o que fazer quando da ocasião da ameaça. Eu e minha esposa temos dois coelhos e é impressionante como a primeira reação deles para qualquer movimento brusco ou som estranho é o de fuga. Eles são, pois, presas. Um gato, por sua vez, se sabe predador e, a depender do tamanho de seu rival, de pronto lançará garras e dentes para se defender — e o fará como predador: atacando. O homem, contudo, dada a sua vulnerabilidade física, é presa de uma série de bestas, das quais escondeu-se por séculos em cavernas e palafitas. Mas o homem também é racional, e soube utilizar sua capacidade cognitiva para se transformar em predador, produzindo armas e estratégias de caça. Szondi (2013) sugere que o impulso infantil de degolar brinquedos é reflexo da natureza predatória e carnívora humana. Isso significa que, do arbítrio da consciência e a partir de uma natureza bipolar indefinida (presa e predador), o homem não está prontamente aberto ao acervo instintual mediante a ameaça. Se o perigo se aproxima, o ente humano será forçado a lidar com esse paradoxo e a decidir volitivamente o que fazer — se foge ou se ataca. Essa confusão e a experienciação consciente do trauma podem dificultar a passagem natural pelo processo traumático, da geração do tornado interior e de sua dissipação. O corpo entra num frenesi elétrico insano que bombeia excessiva energia pelo organismo, mas o aspecto consciente, ligado à culminação do cérebro humano, o neocórtex, não permite a sua dissipação completa: a memória emocionalmente carregada do evento, incrustada perenemente na mente em função da presença consciente do sujeito em meio ao caos, impedirá que o corpo retorne ao estágio de serenidade desarmada — hiperalerta, a mente seguirá atenta ao menor sinal de perigo. Isso significa que uma energia residual ligada ao trauma originário se mantém em circulação pelo sistema nervoso, pedindo por um objeto adequado para “gastar-se”.

No entendimento de Levine, da mesma maneira que o trauma pode ser produzido nos sujeitos individuais quando de experiências singulares, a ocorrência de desordem e ameaça gerais poderá abrir feridas traumáticas coletivas, sobretudo porque o ser humano, quando em grupo, ativa o que Jonathan Haidt (2020), psicólogo norte-americano, chama de “cérebro abelha”, ou “modo colméia” — o instinto de manada tende a generalizar reações e sentimentos que atinjam a inteireza de um mesmo grupo. Voltando a Levine, tal como nos animais, o ser humano tem uma dificuldade natural de matar um membro de sua própria espécie, sendo-lhe mais confortável o abate de criaturas de outras. Todos os animais, quando da necessidade de confrontar outro membro de sua espécie, só utilizam toda a força e os meios letais em último caso. Cervos, cascavéis, gatos, lobos e até coelhos mensuram as forças e mantêm vivo o perdedor, que pode se retirar de cena. Todas essas lutas entre pares, para não serem letais, desenvolvem-se ao redor de rituais muitíssimo sólidos — o perdedor pode, por exemplo, rolar de costas e expor a barriga, indicando rendição. Também entre os seres humanos, o conflito entre os pares se estruturou ritualisticamente e a guerra nada mais é do que um tipo de ritual, que visou, historicamente, a eliminação do menor número possível de indivíduos. Enquanto ente consciente, o homem assimilou essa ritualística em esquemas imagéticos, narrativos, estruturando-os dentro de certas lógicas rotineiras, dentre as quais a da necessária identificação de um rival e, no caso de um conflito civil de grande potencial destrutivo, da opção por um terceiro grupo, geralmente minoritário (e com menos chances de se defender), como bode expiatório para o acerto de contas entre as duas partes do impasse. Eis a Teoria Mimética de René Girard (GOLSAN, 2014).

Para fechamento do raciocínio até aqui desenvolvido, ofereço o seguinte resumo: o trauma coletivo, funcionando no corpo social de modo similar a como funcionaria no organismo individual, gera-se numa excitação geral que não se dissolve com facilidade, mantendo uma energia residual beligerante dentro da sociedade, energia essa que tornará essa comunidade especialmente sensível a novas eclosões de desordem, que demandarão novos rivais e novos bodes expiatórios. Conforme ensinado por Levine, o trauma, por seu rastro residual, tende a atualizar-se e a se reencenar sempre em novos contextos, procurando vazar e se dissolver. Assim sendo, o sujeito traumatizado em dado momento do passado, seguirá procurando por inimigos potenciais em tempos presentes e polarizará com eles, revivendo ritualmente o conflito inicial numa busca inconsciente por assimilá-lo e solvê-lo. O problema é que a repetição desse comportamento tenderá ao efeito contrário: manterá viva e atualizada a experiência catastrófica inicial, que desorganizou o corpo e a cognição. Num nível mais amplo, eventos de estressamento coletivo de tempos pretéritos podem reaparecer ou se reencenar em ocasiões presentes, esquematizando no conflito ritual novas partes. Nesse cenário, povos, grupos ou pessoas mais vulneráveis e acessíveis, podem ser facilmente absorvidos e lançados no conflito, visto serem “objetos” mais prontamente acessíveis para canalização e atualização da violência — é por isso que nações próximas são especialmente predispostas ao conflito. Trata-se de uma seleção praticamente aleatória: a disponibilidade é o fator determinante. Para o autor, essas atualizações traumáticas podem, inclusive, se estender por milênios, definindo a própria inclinação de nações inteiras, como exemplifica com o caso do Oriente Médio.

Muito de nosso tempo polarizado, repleto de conflitos interpessoais, partidários e militantes em todos os níveis, deve decorrer de atualizações vigentes de conflitos antigos, não resolvidos de maneira satisfatória

A partir disso, estamos autorizados a imaginar que muito de nosso tempo polarizado, repleto de conflitos interpessoais, partidários e militantes em todos os níveis, deve decorrer de atualizações vigentes de conflitos antigos, não resolvidos de maneira satisfatória, intensificadas por estressamentos globais, como a iminência de guerras mundiais, pandemias e crises econômicas. A crescente polarização que se apresenta nas redes sociais e que é marca do funcionamento cognitivo dos nossos jovens, quase todos perdidos em distorções de percepção do tipo “nós x eles”, e que os faz juntarem-se em tribos de iguais para “cancelarem” seus ”inimigos”, é, em parte, herança de gerações de pais que, tendo experimentando as consequência da Revolução Sexual, reação a todos os horrores do século passado, sobretudo às guerras, cresceram em lares desestruturados, carentes de uma ou mais das figuras parentais devido à moda dos divórcios e ao trabalho excessivo e cada vez mais isolados do convívio social saudável, romperam patologicamente com a sociedade de então e transmitiram aos seus filhos, do desnorteio e da insegurança enquanto progenitores, o estressamento traumático de que padeceram. Esse é o diagnóstico que Mark Lilla (2018), cientista político americano, e Jordan Peterson (2018), psicólogo canadense, deram aos desvios da sociedade estadunidense atual. Pontua-se que o crescimento das cidades, que obriga as pessoas a se amontoarem em prédios e nas ruas, é fator potencializador dessa violência tribal crescente. Não é sem razão que Michel Maffesoli (2006), sociólogo francês, vê na pós-modernidade e no império das metrópoles algo diferente da formação de uma “aldeia global”: nos antros das grandes cidades há todo o clima para a manifestação duma generalização do tribalismo.

Em melhores termos: toda a fúria dos hippies e rebeldes dos anos 60 e 70 contra as tradições e contra a autoridade, figuradas no Estado e na cultura imperante, hoje se atualizou e tem se manifestado em todo e qualquer objeto disponível. Qualquer coisa, literalmente, passa a servir de motivo para o conflito, donde o identitarismo de nosso tempo fundamentar-se, sobretudo, na oposição dialética entre favorecidos e desfavorecidos — algo é afirmado pela supressão de um alegado oposto, mais privilegiado no esquema da marxiana “luta de classes”. Sexo, raça, status social, religião, posição política, opções gastronômicas… Absolutamente nada está aquém das possibilidades de servir de receptátulo para essa energia furiosa, que Polanyi (2003) bem definiu como “paixão moral”. Do mesmo modo que os totalitarismos do século XX se serviram dessas paixões, canalizando-as, diversos movimentos militantes e partidários fazem-no atualmente. Nem as igrejas estão passando incólumes por isso. Há vinte ou trinta anos sempre se dizia que as novas modas do “mundo” levavam cerca de dez anos para começarem a circular nas comunidades cristãs, mas agora a intrusão é instantânea. Da internet e dos campus universitários, jovens estão levando para suas igrejas todo o tipo de teologia liberal, de estilo identitário, rivalizando com as doutrinas e os costumes ortodoxos e tradicionais por meio delas e da pressão por reformulações antilitúrgicas, que vão da ordem do culto, passam pelo seu conteúdo e culminam em mudanças estéticas, com escurecimento das paredes, apagamento de luzes e abandono do púlpito. Anulado o potencial comunitário do culto, historicamente chamado de adoração pública, tem-se a entronização liberal e afetivista do indivíduo, que vai em busca da exaltação de suas preferências e apelos pessoais. Não é sem motivo que paixões políticas e ideológicas estão transformando igrejas em campos de batalha, em cenários para reencenação de rancores e fúrias.

Peter Berger (2012), sociólogo austríaco, demonstra que o cenário mais natural para a habitação humana é o embebido pelo sentimento partilhado de Destino: numa comunidade sociocentrada, as opções de vida estão previstas em narrativas compartilhadas, em tradições e em instituições sociais, que substituem no homem parte daquilo que o instinto faz para os animais, dando-lhe conhecimentos e direções profundas sobre como agir em cada ocasião e em cada lugar. Nesse cenário, há uma matriz de autoridade compartilhada por todos e ninguém precisa adivinhar quais são os valores de seu vizinho — a previsibilidade a respeito dos limites de ação do próximo fazem a vida comunal fluir com mais naturalidade. A comunidade de vida, que é o terreno das relações humanas cotidianas, é compatível com a cosmovisão comum, ou majoritária, que pede por gestos estereotipados e pacificadores, ordinários e discerníveis por todos (KELEMAN, 2001). No contexto contemporâneo, cosmopolita e interconectado, somos levados ao pluralismo: o morador da casa ao lado pode estar bebendo de influenciadores que falam desde o outro lado do mundo e jamais saberei prontamente quais são seus propósitos e por quais valores morais ele rege sua vida. Até seus gestos me são incógnitos. As pessoas estão cada dia espacialmente mais próximas, mas imagética e teologicamente mais distantes. Não sendo possível encontrar na sociedade derredor a autoevidência de valores e propósitos, deverei procurar sentido em círculos fechados de pares, vistos online ou não. Essa é a receita para o conflito, para o trauma e sua atualização, já que o sujeito ao lado será sempre um estranho e fervores ideológicos seguirão acima do bem-estar da vizinhança, liquefeita. Tribos egocentradas, pois, se formam para combater e suprimir seus “algozes”, numa crescente de caos em busca de afirmação afetiva e identitária.

A tecnologia e o rápido crescimento da população estão nos levando a um mundo onde o tempo e a distância não podem nos separar. Ao mesmo tempo, confrontamos graves ameaças a nós mesmos e ao planeta. Vivemos com a guerra, com o terrorismo, com a possibilidade de aniquilação […]. Os cidadãos no centro das nossas cidades destroem aleatoriamente a propriedade e a vida, à medida que os efeitos de anos de estresse, trauma, hostilidade e opressão econômica explodem. — Levine, p. 197

Como sobreviveremos a isso?

Da mesma maneira que o trauma coletivo nasce do desastre compartilhado e se atualiza no âmbito da sociedade, Levine encontrou na comunhão harmônica um meio de dissipar essa energia furiosa que nos foi legada. Em estudo com sociedade aborígenes, dois elementos foram tomados como causadores da baixa incidência de violência: vínculos físicos próximos e o uso de movimentos rítmicos estimulantes nas relações humanas. Maior violência, por sua vez, foi observada em locações onde o contato físico era escasso e punitivo. Um outro experimento, refeito diversas vezes, consolida essas descobertas: mães de diferentes religiões, raças, orientações políticas, e etc., divergências que fomentaram conflitos diversos onde habitam, são reunidas, junto de seus bebês, num espaço comum, onde são levadas a ensinar umas às outras canções que trazem de seus lares e contextos, enquanto embalam suas crianças e dançam de modo rítmico. Simultaneamente, um facilitador utiliza alguns instrumentos musicais para marcar o ritmo das canções.

O movimento, o ritmo e o canto fortalecem os padrões neurológicos que produzem alerta pacífico e receptividade. Como resultado, a hostilidade produzida por gerações de disputa começa a se suavizar. — Levine, p. 191

Após esse primeiro momento, com os bebês altamente entusiasmados, o grupo maior se divide em grupos menores, com representantes de todas as “tribos”. A alegria das crianças contagia a todos, criando uma atmosfera de amor que leva as mães a sorrirem umas para as outras, refazendo a confiança e os vínculos sociais que ficaram rompidos por gerações. Logo os pais também estão envolvidos. Peterson identificou bem esse magnetismo pacificador que as pequenas crianças exercem sobre os adultos. Encerrado o encontro, essas famílias saem com seus espíritos elevados, dispostas a compartilhar com outros a experiência. Em resumo: num mundo de violência e trauma, a pulsação rítmica e a proximidade física, mediadas pela inocência infantil, podem reconectar as pessoas e dissipar o furor violento herdado. O organismo humano, segundo Levine, possui grande capacidade para registrar uma vivacidade pacífica, de maneira que a produção de ocasiões comunais onde as pessoas, engajadas por propósitos comuns, partilham de momentos de paz e de alegria, nutrirá o corpo e a psique de serenidade e humanidade, rompendo o fluxo transmissivo do ódio.

Na vida cotidiana, para inviabilizar a reencenação do trauma pela eleição de inimigos a serem aniquilados ou repudiados, é importante identificar motivos comuns que possam te reconectar aos teus amigos, vizinhos, familiares e irmãos em Cristo. Minha vida em meu bairro se transformou em uma experiência constante de paz e serenidade quando passei a trocar mudas de plantas alimentícias não convencionais (PANCS) com as vovós da rua, donde pontes de confiança e amizade foram estabelecidas. Isso não só criou um clima mais aprazível nas redondezas, como também me fez importar-me menos com o ódio que circula nas redes sociais, já que me conectei mais com o mundo concreto que está ali fora. Se a cólera quer se atualizar contra meu próximo, eu tomarei este meu próximo como motivo de reeducar meus afetos. Contudo, isso por si só não me supre existencialmente. É apenas na comunidade de sentido que certas coisas são trabalháveis: a celebração cristã, que junta pessoas de diversos contextos, muitas histórias, vários costumes, tantas raças, culturas e até posições políticas, todas com o comum propósito da adoração pública ao Deus Triúno, é um caminho para a paz e para a cura da alma. E quão contagiosas para seus bairros podem ser famílias cristãs felizes! Na celebração cristã instam os ritmos, ou a liturgia, que é o pano de fundo que nos torna previsíveis uns aos outros e que conecta-nos numa mesma estrutura, e, do engajamento de múltiplas gerações, sorriem as crianças. Com uma finalidade partilhada (1), uma forma comum que orquestre a todos na realização de algo juntos, com afeto sincero e proximidade real (2), e uma disposição de espírito alegre (3), não há nódulos rancorosos que não possam ser dissipados. Nossas tensões emocionais e fisiológicas, vindas do crônico estressamento nesse mundo hostil e de heranças malditas, podem, enfim, ser elaboradas por meio dessa reconfiguração piedosa das relações, de modo que aquele peso adoecedor, que nos parasita e impregna as relações sociais, acabe substituído pelo Jugo Suave e pelo Fardo Leve.

“Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.” - Sl 133:1 (ACF)

BERGER, Peter L.; LOCKMANN, Thomas. Modernidade, Pluralismo e Crise de Sentido, A orientação do homem moderno. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.

GOLSAN, Richard J. Mito e Teoria Mimética. São Paulo: É Realizações, 2014.

HAIDT, Jonathan. A Mente Moralista: Por que pessoas boas são segregadas por política e religião. Rio de Janeiro: Alta Cult, 2020.

KELEMAN, Stanley. Mito e Corpo, Uma conversa com Joseph Campbell. São Paulo: Summus, 2001.

LEVINE, Peter. O Despertar do Tigre, Curando o trauma. São Paulo: Summus, 1999.

LILLA, Mark. O Progressista de Ontem e o do Amanhã, Desafios da democracia liberal no mundo das pós-políticas identitárias. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.

MAFFESOLI, Michel. O Tempo das Tribos, O declínio do individualismo nas sociedades de massa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.

PETERSON, Jordan B. 12 Regras para a Vida. Rio de Janeiro: Alta Books, 2018.

POLANYI, Michael. A Lógica da Liberdade, Reflexões e réplicas. Rio de Janeiro: Topbooks, 2003.

SZONDI, Leopold. Introdução à Psicologia do Destino: Liberdade e compulsão no destino do homem : seguido de Análise de Casamentos: Tentativa de elaboração de uma escolha amorosa. São Paulo: É Realizações, 2013.

Artigo publicado originalmente na Revista Fé Cristã, edição 6, ano 2, nº 6, fevereiro de 2021, p. 41-47 — A Terapêutica da Liturgia, por Natanael Pedro Castoldi

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Written by Natanael Pedro Castoldi

Psicoterapeuta com formação em teologia básica e leituras em história das religiões e simbolismo. Casado com Gabrielle Castoldi.

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