Ansiedade Como Doença da Alma

Um estudo no Evangelho e nas Epístolas Paulinas

Natanael Pedro Castoldi
12 min readJul 9, 2024
Pintura de Nicola Samori — A Natureza do Medo

Em uma das cartas escritas no seu tempo de cativeiro romano, o apóstolo Paulo é taxativo aos seus leitores: “Não vos inquieteis com nada”, logo após “alegrai-vos sempre no Senhor” (Fp 4:4 e 6). Isso é especialmente significativo para uma epístola enviada primeiro a uma igreja, alocada em Filipos, que muito ajudara o apóstolo em suas necessidades materiais e emocionais, quando de suas privações, donde a própria carta se prestar, antes de tudo, a agradecer aos amados irmãos por sua piedade, somando aos agradecimentos elogios, orientações, consolos e encorajamentos, porque eles mesmos temiam o tipo de perseguição que tornou Paulo prisioneiro por Cristo.

Um contexto tal é importante para a compreensão daquilo que o autor afirma sobre “inquietação” e de como não convém aos cristãos essa doença da alma. Porque Paulo, que sempre receava parecer interesseiro e, portanto, não costumava demandar apoios financeiros, preferindo ele mesmo arcar com seus custos através de sua profissão (At 18:3), verdadeiramente se alegra com o socorro prestado pelos filipenses em momentos de singular necessidades — eles o socorreram em Tessalônica (Fp 4:16), em Corinto (2 Co 11:9) e na ocasião imediatamente anterior à redação da carta, por meio do delegado dos filipenses, Epafrodito (Fl 4:10–20). O apóstolo tem muitos motivos para regozijo porque, através dos membros dessa igreja, não fora desamparado por Deus, e assim esperava, dos cristãos de Filipos, que deram provas a Paulo dos cuidados do Senhor, que eles mesmos não caíssem em inquietação mediante a percepção de suas próprias necessidades — a elas o Senhor também daria atenção, se fossem, sem exceção, entregues a Ele em oração. Por causa das evidências do cuidado de Deus, Paulo afirma ter aprendido a se contentar com o que tem, estando em paz na abundância e na falta, na fartura e na fome, instruído pelo Senhor na compreensão de que em Cristo, que o fortalece, pode superar todas as circunstâncias. Tal como os filipenses foram instrumentos de Cristo para acalentar Paulo, que fossem instrumentos tais entre si, no interior da congregação, amparando uns aos outros em suas necessidades e de maneira equânime (Fl 4:5), ao ponto de esse amor mútuo e de sua justiça serem notórios “a todos os homens”.

O que se apreende disso é que parte da resposta de Deus às potenciais inquietações dos filipenses poderia ser encontrada dentro da própria igreja, generosa com seu apóstolo amado e, por isso, com o dever de ser generosa com cada um dos seus. E quando se fala das orações como o melhor prognóstico para lidar com as potenciais inquietações, está a se falar necessariamente de orações públicas, e não apenas privadas, quando cada membro é levado a confessar suas dificuldades e suas inquietações ao seu irmão — como os cristãos de Jerusalém faziam (Tg 5:16) -, uns orando e suplicando pelos outros, e quando, em ações de graças, todos se incentivam à rememoração das coisas que o Senhor já fez no passado, de Seu cuidado nas pequenas e nas grandes questões, como lembretes de Sua fidelidade frente à Promessa.

“Merimnaó” se vale de imaginações distorcidas, que já não percebem a realidade com clareza…

Isso é importante por uma miríade de motivos, pois o tipo de inquietação ao qual Paulo se refere é uma verdadeira doença espiritual. Em grego e nesse contexto, “merimnaó” se refere ao excesso de importância dado a determinadas questões, um tipo de preocupação radicado no medo e que assume o destrutivo patamar que jaz inerente na etimologia da palavra: estar dividido internamente, em direções opostas, prestes ao desmoronamento pela fragmentação imposta por diferentes pressões na alma — uma imaginação inflamada tenta prever as piores consequências a partir de desdobramentos possíveis das condições presentes, gerando uma angústia caracterizada pelo pavor do sofrimento previsto, pela obsessão com sua evitação e pela hiperênfase àquilo que está sendo ameaçado de ser perdido no processo, gerando tendências comportamentais compulsivas, ações irrequietas e impulsivas. “Merimnaó” se referirá, então, a uma preocupação de tipo ineficaz, porque, com base nos medos da dor e na gana de agarrar o que não se quer perder (ou que se quer garantir), se vale de imaginações distorcidas, que já não percebem a realidade com clareza e as coisas de maneira proporcional, conduzindo a atos igualmente desproporcionais, muitas vezes excessivos, por isso destrutivos para a conservação ou aquisição do objeto de desejo e facilitadores da própria catástrofe que se desejou evitar, quando não à paralisia e inação pela sobrecarga de medo e pela confusão mental.

A segurança que se pode obter de um ambiente no qual as coisas funcionam com clareza, no qual a justiça é sólida e o amor, com toda a piedade, não é poupado, ajuda muito na tranquilização da alma. A ordem de elaborar verbalmente todas as inquietações e dificuldades, entregues ao irmão de confiança, que auxilia na súplica, e ao próprio Senhor Deus, que É fiel, também tem o potencial terapêutico de tornar mais objetivos os medos e os desejos ardentes, impedindo o indivíduo de simplesmente suprimir seus dilemas e obrigando-o a deparar-se com eles de maneira mais concreta, de percebê-los e perceber-se com mais clareza, o que aumenta a capacidade de encarar essas necessidades de maneira mais realista e de melhor dimensioná-las. O resgate das experiências anteriores das graças de Deus vem como incentivo para a contestação da natureza do medo que quer se impor, como se o Senhor não fosse digno de confiança em Seu cuidado para com os Seus filhos.

É relevante indicar que essa inquietação referida por Paulo é a mesma indicada por Cristo em Mateus 6:25–34. No versículo 25, em resposta à divisão do coração entre dois senhores, especificamente Deus e Mamom, a encontramos no “não andeis cuidadosos” (ACF), dizendo respeito ao que já chamamos de preocupação ineficaz — uma ansiedade com relação aos cuidados da vida (“psyche”), ao que se comerá, se beberá e se vestirá no futuro próximo, colocando essas coisas num patamar ilegítimo, dada a desproporcionalidade da preocupação para com elas; tornando-as, na prática, algo mais do que mantimentos para sustentar a vida cotidiana, como se a própria vida estivesse nelas e não fosse a vida um dom do Criador. É Deus quem dá a vida, havendo um limite claro até onde é legítimo e saudável haver preocupação, já que não temos real controle sobre uma miríade de questões — elas cabem ao Senhor.

E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? — Mt 6:27

Apenas o Criador, como soube o dia de nossa chegada, sabe o dia de nossa partida. A inquietação, apontada por Jesus mais claramente no versículo 31, lança raízes num pavor existencial no qual subjaz um ardente desejo de excessivo controle sobre o futuro, imediato ou distante, ao ponto de substituir a fé nos cuidados de Deus, que se importa conosco mais do que com as aves dos céus, mas que nem por isso deixa de as alimentar diuturnamente. Isso significa que o discurso escatológico do Senhor Jesus não redunda em irresponsabilidade, mas se propõe a dimensionar o alcance da responsabilidade e do arbítrio humanos, segundo aquilo que convém ao homem, que é conforme a sua natureza. Porque não temos verdadeiro controle sobre a perduração de nossas vidas, assim como não temos o controle do clima, e incontáveis eventos imprevistos, e que nem o ansioso pode imaginar, estão à espreita, em potência.

Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. — Tg 4:13–14

Por essa razão, Cristo não ignora a possibilidade de um mal diário, o qual não podemos evitar, porque não o controlamos, mas incentiva a uma disposição espiritual realista, que não se abala com a emergência de medidas corriqueiras de sofrimento, como se o mundo não fosse assim, e que vai buscar sustendo primeiro naquilo que se tem controle imediato: a pronta disponibilidade do Pai Celestial em nos acolher, se O buscarmos, a Sua Justiça e ao Seu Reino, em primeiro lugar. De fato, quando Ele fala, no versículo 34, que cada dia tem sua medida de mal, o termo grego empregado pelo redator, “kakia”, era aplicado à descrição, por exemplo, do dano que o granizo causa às plantações e à colheita.

Os gentios, afirma Jesus, são os que “buscam” coisas tais, como comida, bebida e vestes, e o fazem no supracitado sentido de uma verdadeira redução da vida aos seus mantimentos, sem a possibilidade de confiarem naquele Deus que veste os efêmeros lírios como se fossem reis da envergadura de Salomão. Essa “busca” gentílica, “epizéteó”, é vista como contínua, segundo o tempo verbal, e descreve uma atitude de excessiva concentração em um objeto de desejo, o qual se procura como quem investiga em seu encalço, tamanha a intensidade do desejo e da exigência, na medida em que a própria garantia de sobrevivência e de perduração foram coladas nele. Resiste a essa inclinação idolátrica aquele que afirma (“buscai”“zēteite” [Mt 6:33]), através de uma conduta confiante, sua aderência à Justiça e ao Reino de Deus.

Ocupar a mente com o que é verdadeiro é bom prognóstico para as ansiedades.

Também resistirá a essa inquietação aquele que, entendo que ela se trata de uma doença da alma, uma doença da vontade e de um coração dividido, souber disciplinar os seus pensamentos, desde os quais poderá regular os seus afetos e dirigir os seus atos. Porque a mente desgovernada tende a se perder em inquietações, Paulo segue sua elaboração de Filipenses 4 elencando as qualidades daquilo que deve habitar a nossa mente, qualidades essas que reconectam com a realidade e com a proporção das coisas. Como é o caso da primeira, “o que é verdadeiro”, cujo original grego (“aléthés”) não corresponde a outra coisa que não ao que é evidente, provado e testado para ser afirmado como fato, validado ao ponto de ser impossível contestá-lo — daí o significado etimológico descrever “o que não pode ser escondido”, porque se reconhece nele a verdade como uma obviedade, seja nos termos do bom senso comum, seja na evidência direta e inequívoca da Revelação. Ocupar a mente com o que é verdadeiro nesse sentido é, pois, sempre dirigir os pensamentos, sobretudo as imaginações, na direção da realidade, vertendo o subjetivo em objetivo, e por isso é bom prognóstico para as ansiedades.

Similarmente, pensar naquilo que seja honesto (“semnos”) é se ocupar com objetos dignos, graves, é tratar a alma com seriedade e alimentá-la com aquilo alimento sólido. “Semnos” carrega um sentido de peso, de “gravitas”, daquilo que é nobre e majestoso enquanto respeitável, honorável, venerável em função de seu caráter. Devemos atentar, portanto, para desvios de pensamento não apenas que sejam mentirosos ou parciais, mas para vícios de pensamento que se dirijam ao desonesto, de caráter questionável, e ao excessivamente superficial, vulgar e baixo. É importante que nutramos nossa alma com aquilo que é elevado, sólido, que apresentemos a ela objetos nobres, no sentido de respeitabilidade, para que ela discirna hierarquias de valores e de importâncias, segundo a estrutura moral da realidade.

É aproximadamente o significado da qualidade seguinte, justo, em grego “dikaios”, como uma verticalização do pensamento, refletindo uma verticalização da percepção do Mundo, porque captará da realidade, dos particulares sensíveis e preferencialmente, aquilo que corresponder ao padrão de justiça e de retidão de Deus, como éctipo do arquétipo divino, e saberá identificar a falta dessa mesma justiça naquilo que for vil, mentiroso e desonesto, impelindo ao afastamento ou à retificação. Algo considerado justo é, no sentido de “dikaios”, tal como deveria ser — ele é verdadeiro exatamente no fato de que a sua justiça é notória; a coincidência entre o que ele é e o ideal criatural não pode ser ocultada. Um homem justo é equânime em palavra e em ação, observador das leis divinas e humanas e se apresenta como alguém que está satisfatoriamente perto daquele ideal de homem adâmico, ou crístico — porque “dikaios” é a conformidade com a lei divina. Similarmente, puro (“hagnos”) fala daquilo que não fora adulterado, que é íntegro e se vê em adequada conformidade com seu arquétipo, sendo sagrado no sentido de “puro até o âmago”, ou igualmente puro “por dentro e por fora”, sem mistura e sem deterioração interna — um objeto de pensamento que seja puro redunda num pensamento preciso, unívoco, límpido e sem confusão. Num pensamento tal não há margem para inquietação.

… são aqueles dotados em si mesmos de uma dignidade que atrai o coração puro e a mente sã…

Há objetos de pensamento, todavia, que não precisam ser necessariamente graves ou honoráveis, e que, embora verdadeiros e puros, se destacam por sua amabilidade (“prosphilés”), sendo afáveis, desejáveis em um sentido mais afetivo, conquanto não pouco justo. Uma mente saudável, que desconheça a doença almática da inquietação, saberá servir-se de certas amenidades, daquelas trivialidades serenas, daquelas pequenas belezas e corriqueiras maravilhas da vida cotidiana, delas obtendo fruição, repouso e satisfação. Os objetos de pensamento dignos de serem amados são aqueles dotados em si mesmos de uma dignidade que atrai o coração puro e a mente sã, e certos esforços para nutri-los e deles tirar bom proveito são esforços justos e profiláticos. É inegavelmente mais saudável dispender um empenho nessa vereda do que naquela das buscas dos pagãos, prenhe de angústia.

A da boa fama (“euphémos”), que Paulo acrescenta às demais qualidades, tem algo da primeira, verdadeiro, embora uma não se reduza à outra. Objetos de pensamento dotados de boa fama são coisas cuja dignidade é reconhecida por todos, donde bem relatadas — são aquelas coisas sobre as quais as pessoas falam abertamente, sem receios, porque soam bem e não demandam nenhum constrangimento. Essa boa fama é uma das qualidades, ou virtudes (“aretai”), esperadas daquilo que o cristão deve tornar nativo de sua mente, o que não implica num complicadíssimo jogo de avaliação sobre tudo o que se deve ou não pensar, até porque é impossível impedir que certos pensamentos apareçam na mente ao menos uma vez e como se todas as coisas pensadas devessem apresentar todas as qualidades, ou virtudes, num ato e o tempo inteiro. Paulo deixa claro: “se houver alguma virtude … nisso pensai”, significando que os pensamentos que devemos nutrir, nos quais investimos nossa vontade, precisam ter algo de virtuoso, do verdadeiro à boa fama, e que não sejam jamais mentirosos, injustos e impuros, e, embora nem sempre honoráveis e amáveis, invariavelmente dignos de louvor (“epainos”), tanto os nossos pensamentos, elogiáveis, quanto os objetos aos quais se referem, dignos do reconhecimento de seu valor intrínseco, merecedores de elogios, na medida em que são segundo a vontade de Deus, ou Sua Justiça, por isso verdadeiros e adequados à realidade.

Uma característica unívoca em todas as virtudes acima elencadas é que elas, sem exceção, são virtudes inerentes ao objeto real, tal como instalado na realidade, e ao qual damos lugar prioritário em nossos pensamentos. Isso significa que a resposta à inquietação no campo de batalha da mente, guardada a prioridade da oração, é o disciplinamento dos pensamentos para que se voltem maximamente ao mundo objetivo, à realidade e às coisas mesmas, tal como criadas e estabelecidas por Deus, inclusive para o discernimento de suas imperfeições em contraste com o ideal formal pré-Queda, que corresponde à realidade propriamente dita, no sentido arquetípico, do Ser, e que jaz assentada no Monte Santo do Senhor, no Paraíso Celeste aos pés de Seu Trono, que está no Aravot. Esse discernimento também valerá para a autopercepção, matriz da formação de uma imagem realista de si mesmo, capaz de circunscrever os limites saudáveis do ego, além de qualificar e dirigir os afetos, tornando mais claras e precisas as orações e as súplicas, porque melhor esclarecidas as inquietações.

… manter as inclinações da carne sob controle, submetendo-a [a carne] ao arbítrio da Inteligência.

A capacitação para a apreensão dos universais, do arquetípico, a partir dos particulares sensíveis e a capacidade de vislumbrar, atrás dos acidentes, o que é substancial, percebendo os desvios criaturais, é entendida pelo apóstolo dentro de uma antropologia que fica clara principalmente em 1 Coríntios 15: a alma (“psyche”), centro vital e lócus dos afetos e da vontade do homem, tem inclinação nascitural aos apetites do corpo (“soma”), marcado pela Morte, e dirige suas potências volitivas e imaginativas para conduzir ao saciamento de suas inflamações (essa aliança conforma o que podemos chamar de “carne” — “soma psychikos” [o “corpo natural”]), de maneira que é necessária uma reabilitação do espírito (“pneuma”) através da infusão do Espírito Santo, pela qual o Intelecto se torna novamente funcional e eficaz em seu discernimento da Verdade e da Realidade, ou do Ser, pela aceitação do Eschatos Revelado, Jesus Cristo — neste caso, a alma acolhe o corpo e o conduz à submissão ao espírito (“soma pneumatikon” [o “corpo espiritual”], cuja realização derradeira se dará na Parusia). Convém ao cristão, portanto, o contínuo exercício de manter as inclinações da carne sob controle, com seus medos, apetites e imaginações, submetendo-a ao arbítrio da Inteligência.

É em um sentido assim que o apóstolo reconhece a existência de um tipo de “cuidado” (“merimnōsin”) eficaz, compatível com as virtudes supracitadas e, por conseguinte, diverso dos “cuidados da vida” e daquilo que “os gentios buscam”. Em 1 Coríntios 12:25–26 encontramos o “bom cuidado” aparente em um contexto similar ao de Filipenses, quando o apóstolo elogia a equidade dos cristãos de Filipos:

… para que não haja divisão no corpo, mas para que os membros cooperem, com igual cuidado [‘merimnōsin’], em favor uns dos outros. De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, todos os outros se alegram com ele. — 1 Co 12:25–26

O “bom cuidado”, ou a preocupação eficaz, não vem como inquietação ou doença da alma, mas como a disposição ativa, em ato mesmo, frente à percepção e ao discernimento intelectivo das necessidades e das dificuldades uns dos outros, dos quais não se exclui todo o apelo emocional inerente à compaixão e à piedade, com a diferença de que os aspectos emocionais e imaginativos não são mais a base para a formação daqueles apressados juízos e daquelas atitudes impulsivas, mas o Amor e a Justiça de Deus.

Texto de minha autoria (como os demais deste canal) originalmente publicado em meu perfil pessoal do facebook em 9 de julho de 2024.

--

--

Natanael Pedro Castoldi
Natanael Pedro Castoldi

Written by Natanael Pedro Castoldi

Psicoterapeuta com formação em teologia básica e leituras em história das religiões e simbolismo. Casado com Gabrielle Castoldi.

No responses yet