Cristo é a Sabedoria
A respeito de Cristianismo, Inteligência e Realidade
Em Gênesis 2:19–25 vemos Adão nomeando os animais e, após, recebendo de Deus Eva, perante quem proclama o primeiro poema de todos os tempos (“Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne”). Eva é definida, nomeada (“Mulher”) e, de pronto, vislumbrada funcionalmente a partir o tipo de relação que com ela Adão empreenderia — o matrimônio (“deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”). Há uma antiga lenda hebraica que toma a capacidade de Adão (insuflada nele por Deus) de nomear as criaturas como Sabedoria.
Se formos em direção a Provérbios 8, poderemos entender como Adão pode ser Sábio ao nomear os animais. Para nossos fins, o capítulo deve ser dividido em quatro partes. Na primeira, dos versículos 1 ao 11, vamos à Universalidade da Sabedoria, que é a sua onipresença, ou disponibilidade para quem a desejar. Na segunda, dos versículos 12 ao 21, vemos a Praticidade da Sabedoria, ou o quanto nela se baseiam as ações justas dos homens. Na terceira, dos versículos 22 ao 31, vamos à Inteligência da Sabedoria, ou ao seu caráter intelectivo, prenunciado no v.14 pela associação entre Inteligência e Poder, donde vemos que o Entendimento precede e potencializa a Ação. Na quarta, dos versículos 32 ao 36, conhecemos a Promessa da Sabedoria, pela qual o justo receberá a vida.
No hebraico de Pv 8, Sabedoria é Chokmah, da raiz Chakam, que significa, no Assírio, Saber, e no Árabe, algo como o impedimento da ação ímpia e o ato de tornar firme, sólido e livre de defeitos, que é o mesmo que límpido. Como já anunciado, vemos aqui duas qualidades da Sabedoria: a Intelectiva (o Saber) e a Prática (o Fazer). Priorizemos a primeira: em Pv 8:22–31 temos a Sabedoria, anterior à Criação, acompanhando a confecção de cada coisa que há, de maneira que ela conhece a essência, a verdadeira natureza de cada uma. No v. 30 ela se afirma “o arquiteto do Senhor”. Os vs. 22 e 23, antecipo, são messiânicos (“Adonai me criou como início do seu caminho, o primeiro de suas obras mais antigas. Fui apresentado ao mundo, antes do começo, diante do início da terra.” — Trad. David Stern).
Agora podemos voltar para Adão, o Sábio, pois entendemos que sua capacidade de nomear os seres viventes era Sabedoria insuflada por Deus (conforme a tradição). Pela Sabedoria, ele olhou cada criatura e captou sua essência, sua natureza, porque a Sabedoria conheceu a intimidade de cada coisa enquanto era criada. Por isso, a Sabedoria de Pv 8 é Inteligência (Binah / v. 14), que no hebraico define um conhecimento completo, uma visão do significado, uma compreensão plena da coisa, o que é idêntico à ideia de Inteligência no Mundo Antigo: abertura à Realidade, capacidade de ver o mundo e de ver as coisas como são. Adão, portanto, viu os seres viventes e os compreendeu, discerniu seu significado e, então, o compactou em nomes. Isso está em conformidade com a língua antiga, chamada de hieroglífica, porque metafórica, já que associava de tal forma a coisa ao nome, que entendia ser o conhecimento do verdadeiro nome, a compactação da própria essência da coisa, um meio de evocá-la e dominá-la — porque há poder sobre aquilo que conhecemos plenamente. Daí a autoridade de Adão sobre todas as criaturas (Gn 1:28).
Ao nomear e, portanto, identificar a natureza íntima de cada coisa, Adão também percebeu o uso correto de todos os seres viventes, de maneira que sua autoridade seria exercida tendo em vista os limites naturais e as possibilidades reais de cada um deles. Daí a Sabedoria, após o Entendimento, informar sobre o Reto Agir, e foi com base nisso que Adão pôde bem cultivar e bem guardar o Jardim (Gn 2:15).
Na Septuaginta, a Sabedoria de Provérbios 8 é Sophia, o mesmo que o uso grego em Tiago 1:5 e no Novo Testamento. Sophia significa algo como limpidez e clareza, o que quer dizer: a visão límpida, transparente, da Realidade, que atinge a intimidade das coisas. O inverso de Sophia aparece no termo Sofisticação, que assume-a como raiz, mas se aplica à Sofística (“ser inteligente com as palavras”), aludindo ao conhecimento corrompido, baseado no bloqueio do acesso à realidade das coisas por meio de uma turbidez verbal, de certos discursos bonitos, mas mentirosos, que afastam a mente da Realidade e embrutecem a Inteligência — é isso que quer dizer Pv 8:13 com a expressão “discurso duplicado”, que é mentiroso porque separa a palavra da ação (afirmo algo com uma intenção obscura, digo uma coisa para fazer outra — falo “Cristo”, mas busco nele uma conveniência minha e sem atentar para o real significado do que digo).
… a Sabedoria que fez Pedro ver o Cristo pela Inteligência
Contrária à Sofística é a adâmica declaração de Pedro, poeticamente inflamada, lá em Mateus 16:16: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo”. Nesse momento, Pedro se parece com o Adão da lenda aludida: “E eu, qual deveria ser o meu nome? Adão retrucou e falou: Tu, convém chamar-te de Senhor, porque tu és o Senhor de todas as criaturas.” E, tal como Adão, só pela Sabedoria insuflada por Deus é que Pedro pôde ver através da aparência de Jesus e encontrar o Cristo (“Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus”). Mas o título “Cristo, o Filho de Deus” compacta um significado profundo e vasto, conforme sua natureza própria: ele carrega em si “o mistério que esteve oculto desde todos os séculos” (Cl 1:26), que se revela em Cristo e no Seu Corpo, a Igreja. Portanto, a Sabedoria que fez Pedro ver o Cristo pela Inteligência, também trouxe consigo as implicações práticas dessa revelação: a existência concreta da Igreja no mundo.
Mas o mesmo Pedro, logo depois, caiu na Sofística e no Discurso Dúbio, porque, não insuflado de Sabedoria por Deus, deixou de associar o nome de Cristo à Sua real natureza, que envolve a Morte na Cruz, e procurou, com argumento, dissuadir Jesus de Sua missão, por isso foi repreendido como “Satanás” e “Pedra de escândalo”, porque naquela hora não mais compreendia o Mistério de Cristo, mas estava alinhado à “sabedoria dos homens”, atenta apenas às próprias necessidades e aos próprios interesses. Ao censurar Pedro, Jesus reforça o real significado do Cristo, em suas implicações práticas: Ele deve morrer, e quem O segue, por consequência, precisa negar a si mesmo e assumir uma cruz. Nesse momento, Jesus conclui com uma sentença que nos fará voltar para Pv 8:
“Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.” Mt 16:25
Em Provérbios 8:35–36, a Sabedoria proclama que aquele que a achar, achará a vida, e que aquele que a rejeitar, encontrará a morte. Não é fortuita a semelhança, porque Jesus, enquanto Cristo, está se identificando com a Sabedoria. Ele é a Sabedoria! É Ele em Pv 8:22–23 (“Adonai me criou como início do seu caminho, o primeiro de suas obras mais antigas. Fui apresentado ao mundo, antes do começo, diante do início da terra”), porque é Ele o Logos de João 1:1–3, porque Ele é “o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro” (Ap. 22:13). Portanto, Cristo é o Arquiteto da Criação e acompanhou cada etapa na feitura de cada criatura, e conhece a intimidade, a natureza e a necessidade de todos seres viventes. Quando Pedro viu o Cristo em Jesus, ele viu a própria Realidade, porque “a Realidade é Cristo” (Cl 2:17 — NTLH); ele viu a Deus, porque “quem vê a mim, vê ao Pai” (Jo 14:9). Quando Pedro viu o Cristo, pela Sabedoria viu a Sabedoria e pelo Nome (Fl 2:9–10) teve por revelada, num relance, a própria estrutura da Criação, baseada no “precioso sangue” conhecido “desde antes da fundação do mundo” (1 Pe 1:19–20). Daí o Nome, o Cristo, enquanto a própria essência da Criação, ser o filtro pelo qual a Sabedoria se completa e nos faz ver todas as coisas a partir da ótica do Logos, que sabe o que tudo é desde o íntimo, e que também sabe o seu propósito de ser, “porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas”, Rm 11:36.
Portanto, a confissão do Nome de Cristo, como em Mateus 16:16, pressupõe que a Inteligência tenha visto Deus em Jesus, Deus Pai no Deus Filho e, no Filho, a Sabedoria, que tudo conhece, e o Cordeiro, “que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29). Uma confissão tal não pode ficar sem implicações práticas, porque ninguém pode ver o Cristo e ser-Lhe indiferente. O Salvador pedirá autonegação (Mt 16:24) e abandono da Mentira, ou Discurso Duplo (Ap 22:15). Sobretudo, quem confessa a Cristo, Aquele que Ama já que “morre pelos amigos” (Jo 15:13), deverá amar como Ele amou (Jo 13:35), porque é o que a Sabedoria revela e exige quando Cristo é visto em Jesus e quando o próximo é visto em Cristo.
A Sabedoria, o Cristo, chama! Por conseguinte, “se hoje, ouvirdes a Sua voz, não endureçais os vossos corações” (Hb 3:15), porque só as Suas ovelhas ouvem-No chamar e, ouvindo-O, são impelidas a segui-Lo (Jo 10:27). Há, todavia, os que não escutam a Sua voz, porque não entendem a Sua linguagem, já que têm por pai o Diabo, mentiroso desde o princípio. Quem é filho da Mentira, veja bem, é inimigo da Realidade e não pode conhecer a Sabedoria e nem ouvir a voz da Verdade (Jo 8:43–44). Ora, se a Sabedoria grita e chama nas encruzilhadas, nos montes e nos portões da cidade (Pv 8:2–3), só não escutam aqueles que estão surdos a ela. Mas os que não estão surdos e cheios de coceiras nos ouvidos (2 Tm 4:3) não podem ignorar o chamado. A questão derradeira e a única coisa que realmente importa é: desses que escutam, quais atenderão?
“Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” Mt 22:14
— — — — — — — — — —
Em Pv 8:30 a Sabedoria se descreve como o Arquiteto da Criação. Em Êx 28:3, os artífices que confeccionaram as vestes sacerdotais são chamados “Sábios”, e em Êx 31:3 os projetistas do Tabernáculo são insuflados de Sabedoria pelo Espírito de Deus. O Tabernáculo, veja bem, era uma representação da totalidade do Cosmos, a partir de suas medidas, dos materiais utilizados e da mobília, e o Santíssimo, no Tabernáculo e depois no Templo, como um cubo perfeito recoberto de ouro, a forma da Totalidade (Céu, Terra e os Quatro Cantos) sob a Luz Eterna do Um Dia (há uma antiga tradição que afirma que os gregos pitagóricos aprenderam com os judeus, no Templo, sobre a base numérica do Universo). Assim, a Sabedoria, o Arquiteto da Criação, deu as medidas e os materiais adequados para a representação simbólica do Cosmos através da arquitetura do Santuário.
Conforme Barker, os cristãos do tempo auroral assumiam as medidas do Templo e sua liturgia como as bases simbólicas sobre as quais pensavam a fé. Um precedente para explicar essa predisposição cristã à mística do Primeiro Templo está em Mateus 16:16–19, que apresenta a forma da Igreja através de uma imagem arquitetônica. No contexto, Pedro confessa Jesus como sendo o Cristo, Filho do Deus Vivo, e essa confissão é tomada pelo Messias como a Pedra fundadora da Igreja. Por que tomar a confissão como a Pedra? Porque no Nome de Cristo estão condensadas e compactadas as medidas da Realidade e da real natureza da Criação — em Cristo estão escondidos os mistérios, ocultos desde antes de todos os séculos (Cl 1:26–27). O Nome de Cristo é a Pedra Angular (Mt 21:42) e carrega, em suas proporções, as medidas do Templo, da Igreja que Ele veio fundar.
Se partimos do pressuposto de que Cristo é a Sabedoria de Provérbios 8, devemos entender que Ele, a Sabedoria, foi o arquiteto da Criação, o arquiteto do Tabernáculo e do Templo e, agora, a medida da Igreja, que é o Seu Corpo. Ele traçou as medidas do Cosmos, traçou as medidas do Santuário, que foi um microcosmo, e traçou em Si mesmo as medidas da Igreja, a forma condensada da Nova Criação, que irá eclodir quando Ele retornar. Daí a diferença sutil entre o Santuário e a Igreja: aquele foi a forma compactada da Velha Criação, enquanto a Igreja é a forma compactada da Nova Criação, ainda por vir.
— — — — — — — — — —
A Sabedoria, no sentido hebraico, envolvia o conhecimento das estruturas da Criação, baseado na instrução de Deus pela apresentação do processo criacional, com seus seis dias, mais o sétimo. Moisés, envolto na Nuvem por Sete Dias, teria acompanhado o Senhor “recriando” o Mundo diante de seus olhos, daí ser chamado Sábio. A arquitetura do Santuário é toda baseada no Mistério da Criação e condensa-o, conforme argumentei recentemente. No Santíssimo, conta-se, o Sumo Sacerdote, envolto na Nuvem, também assistiu ao Senhor “recriando” o Mundo. Diversos profetas, como Jeremias e Habacuque, conforme observou Barker, usam da linguagem do Templo na descrição dos meios de obtenção dos oráculos. O conhecimento das estruturas da Criação é, pois, a base do conhecimento profético sobre os destinos do Mundo.
O Santíssimo é o lócus privilegiado das experiências revelacionais. Enquanto um cubo perfeito, o Santíssimo era um resumo em microescala do Mundo — os Quatro Lados, Céu e Terra. Recoberto de ouro, representava o Um Dia e a Luz do Senhor que antecedeu a Criação e pela qual todo o mais foi feito. O Santíssimo, na mística do Templo, era considerado como estando fora do Tempo e do Espaço (que ele representava na totalidade), de maneira que quando o Sacerdote nele entrava, era como se imergisse no Tempo e no Espaço Eternos, anteriores e exteriores à Criação. Ali, na unidade plena de Deus, representada pela Luz do Um Dia, estava na matriz mesma da realidade e poderia conhecer coisas passadas e vindouras, porque jazia na Eternidade.
Quem estrasse no Santíssimo, ia ao início ontológico da Criação, e esse é o Mistério da Sabedoria, porque aquele que ali estivesse, ficava sozinho diante de Deus, como se fosse o Primeiro Homem e a Primeira Obra: “Adonai me criou como início de seu caminho, o primeiro de suas obras mais antigas. Fui apresentado ao mundo, antes do começo, diante do início da terra.” — Pv 8:22–23. Barker identifica esse tipo de linguagem como típica daquela ligada à liturgia do Templo. Ela identificará, igualmente, muito do cristianismo primitivo como a recuperação de elementos da mítica do Primeiro Templo, em oposição à teologia do Segundo Templo, porque essa tradição salomônica se manteve nos subterrâneos da espiritualidade judaica entre grupos seletos e foi tornada pública através de certas ênfases da pregação cristã. O que Cristo afirma de Si mesmo envolve a compreensão de que Ele era o verdadeiro Sumo Sacerdote e de que cumpriria um oráculo de Enoque sobre a derrubada do Segundo Templo e a restauração do Verdadeiro Templo, através de Seu Corpo.
A epístola aos Hebreus, dentre as fontes mais ricas desse mistério, afirma, em 9:5, no contexto da descrição do Templo, que há coisas que não devem ser escritas. No Séc. IV, São Basílio falou sobre coisas que os apóstolos não registraram por escrito e descreveu costumes cristãos que pertenciam à liturgia do Templo: a oração voltada ao Oriente, o Sinal da Cruz e a Epiklesis, ou Liturgia para Chamar o Senhor. Sobre a origem de tais costumes, disse que “estiveram mantidos em silêncio e em segredo”, porque se referiam a “costumes litúrgicos, orações e ritos sacramentais”. Orígenes afirmou que o significado da mobília do Tabernáculo, coberta pelos sumos sacerdotes antes de serem vistas publicamente e carregadas pelos levitas, havia se tornado de conhecimento de toda a Igreja, porque Cristo o revelou. Se formos mais fundo, em J. Jeremias e Cullmann, haveremos de compreender que certas coisas Jesus disse diretamente aos discípulos, sem tê-las tornado públicas, e que os apóstolos tornaram conhecimento e tradição nas reuniões cristãs, sem, contudo, tê-las registrado em suas cartas, porque muitos dos símbolos originários do cristianismo eram litúrgicos e só poderiam ser transmitidos ritualmente. O cristianismo não era como o judaísmo do Segundo Templo, excessiva e quase que exclusivamente apegado à fórmulas escritas, como a Lei, perante a qual o Templo e sua liturgia se tornaram tradição de menor relevância, tendo o modelo sinagogal superado largamente o papel do Templo na vida religiosa, de tal maneira que a destruição do Templo não representou uma ameaça à sobrevivência da Religião do Livro. A abertura cristã à tradição mística do Primeiro Templo e a elementos da apocalíptica judaica, evidente num inequívoco temperamento litúrgico, é inquestionável tendo em vista a forma que o culto cristão adquiriu logo nos primeiros tempos.
Mas há, sobretudo em Paulo, um meio de identificar o núcleo da mística do Templo, conforme herdado pelos cristãos, de maneira a compreendermos claramente o significado desse núcleo litúrgico dentro dos mistérios de Deus para o Seu povo, após Cristo: pelo Santíssimo, fomos levados a compreender que o Mistério de Deus, na raiz da Criação, é todo baseado no símbolo da Unidade Divina, no Um Dia, na Luz Indivisa da Eternidade. A forma cúbica perfeita do Santíssimo, observa Barker, deve ter inspirado os primeiros pitagóricos em sua viagem à “Síria” na compreensão do fundamento geométrico e matemático de toda a realidade, conforme o famoso teorema de Pitágoras. O Um na base anterior e exterior do Mundo é o próprio Cristo:
“Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo, em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.
E digo isto, para que ninguém vos engane com palavras persuasivas. Porque, ainda que esteja ausente quanto ao corpo, contudo, em espírito estou convosco, regozijando-me e vendo a vossa ordem e a firmeza da vossa fé em Cristo.
Como, pois, recebestes o Senhor Jesus Cristo, assim também andai nele, arraigados e sobreedificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados, nela abundando em ação de graças.
Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” — Colossenses 2:2–9
Textos de minha autoria (como os demais deste canal) originalmente publicados em meu perfil pessoal do facebook nos dias 20 de março, 20 de março e 24 de março de 2022, respectivamente.